Pausa
Nome
Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa b) As Figuras Observe que a figura é composta por cabeça, haste e colchete Existem figuras de som (dizem quanto tempo dura a nota) e figuras de pausa (mostram quanto tempo dura o silêncio). Para cada figura de som existe uma figura de pausa (silêncio) correspondente. Mas afinal, quanto tempo valem a mínima, semínima, a colcheia etc. e suas respectivas pausas? A resposta é: depende. As figuras de som e silêncio não têm tempo fixo. Existe uma relação. Ou seja, uma semibreve vale duas mínimas; uma mínima vale duas semínimas. E assim por diante. Veja a relação abaixo, que também se aplica às figuras de silêncio (pausas). 1 = 2 ; 4 ; 8 ; 16 ; 32; 64 1 = 2 ; 4 ; 8 ; 16 ; 32 1 = 2 ; 4 ; 8 ; 16 1 = 2 ; 4 ; 8 1 = 2 ; 4 1 = 2 A semibreve é a figura que compreende todas as outras. Ela é tomada como unidade na divisão proporcional dos valores. Teoria Musical III - Ligadura e Ponto de Aumento A teoria musical geralmente só se refere à ligação de sons da mesma entonação. Quando ligamos sons iguais, estamos apenas a somar os seus tempos, ou seja, só o primeiro som é emitido, os demais são apenas um prolongamento do primeiro. A duração será a das respectivas figuras ligadas. os são de notas de entonação diferente. a) Ligadura Especificamente em relação á guitarra, além de representar a soma dos tempos de notas da mesma entonação, a ligadura pode indicar uma forma de execução das notas, quando ligamos notas de entonação diferente, mas todos os casos têm uma semelhança: apenas a primeira nota é atacada diretamente. Com os estudos práticos certamente entenderá melhor. Por enquanto saiba que existem duas coisas distintas: 1 - ligação de notas da mesma entonação (somam-se os tempos); 2 - ligação de notas de entonação diferente, indicando a forma de execução das notas. Observe a partitura abaixo, os 4 primeiros ligados são ascendentes (faz-se batendo a segunda nota) e os 4 últimos são descendentes (faz-se puxando a primeira nota para que se ouça a segunda). Como pode ver, todos esses ligados são de notas de entonação diferente. b) Ponto de Aumento É um ponto colocado à direita da figura, aumentando-a pela metade. Por exemplo, digamos que a semínima valha 1 tempo, se colocarmos um ponto de aumento à sua direita ela passará a valer 1 + 1/2 tempo. E mais, se colocarmos um segundo ponto de aumento ao lado do primeiro, ele valerá a metade do primeiro. Ou seja, aquela semínima que valia 1 tempo passará a valer 1 +1/ 2 + 1/4. O mesmo ocorre com as pausas. Por exemplo, digamos que a pausa da mínima valha 2 tempos, se colocarmos um ponto de aumento à sua direita ela passará a valer 3 tempos (2 + 1). Daí podemos tirar que ou ligamos notas da mesma entonação para aumentar sua duração, ou colocamos pontos de aumento à direita da nota. Teoria musical IV - Compasso e Marcação de Compassos a) Compasso São os grupos de tempo nos quais são colocadas as notas. Esses grupos podem ter 2 (binário), 3 (ternário) ou 4 (quaternário) tempos. Os grupos, ou seja, os compassos são divididos por uma linha vertical chamada travessão. Muito bem, mas para formar um compasso de dois tempos, por exemplo, precisamos saber quanto tempo dura cada nota. Como saber isso, se as notas não têm tempo fixo, e sim relações? É simples, observem que no início do pentagrama (pauta) há uma fração (2/4, 3/4, 4/4 etc.). Vejam como é mole, o número de cima da fração indica quantos tempos deve ter em cada compasso (2, 3 ou 4). Já o número de baixo da fração estabelece qual a figura que valerá 1 tempo no compasso, ou seja, a figura que representa a unidade de tempo. Amigos, abreviando nosso estudo teórico, não vou mostrar passo a passo as deduções. Saibam o seguinte: 1. Quando o 4 for o número de baixo da fração, a semínima valerá um tempo. 2. Se o 2 for o número lá de baixo, a mínima valerá um tempo. 3. Já se o 8 for o denominador (o número de baixo da fração), a colcheia valerá um tempo. A teoria musical apresenta muitas outras possibilidades, com outros números no denominador, mas esses são os mais usados. E é o suficiente para estudar aqui. Se quiserem aprofundar, comprem um bom livro de teoria musical e vão em frente. Vejam os compassos mais comuns, os que veremos em nossos estudos práticos aqui: 4/4, 2/4, 3/4. Observem que em todos aparece o número 4 no denominador da fração, ou seja, a semínima vale 1 tempo no compasso. Aí fica fácil, é só fazer a relação: 1 semibreve = 4 semínimas; 1 mínima = 2 semínimas; 1 colcheia = 1/2 semínima etc. Ou seja, 1 semibreve = 4 tempos; 1mínima = 2 tempos; 1 colcheia = 1/2 tempo etc. b) Marcação de Compassos É preciso muita atenção agora, pois na minha opinião este assunto representa o principal link entre a teoria e a prática. Marcar um compasso é mostrar, através de movimentos com as mãos, como os tempos são divididos. Recorde alguns elementos da partitura, e partes que formam a figura. Depois veja os exemplos de marcação. Teoria musical V - Acento Métrico Acento Métrico O acento métrico nos permite saber, através da audição, se o compasso é binário, ternário ou quaternário. E mais, sou da opinião de que a importância da acentuação vai além... Na execução de um trecho musical, a acentuação, entre outros fatores, é quem dá estilo à interpretação, e depende do momento, da receptividade do público, da nossa história de vida, da nossa sensibilidade, do nosso conhecimento da música executada etc. É lógico que a partitura e a teoria musical indicam caminhos a serem seguidos, mas o bom músico não é uma máquina de tocar. Observe como deve ser o acento métrico: 1. Compasso binário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco 2. Compasso ternário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco; 3º tempo fraco 3. Compasso quaternário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco; 3º tempo fraco; 4º tempo fraco; Note-se que os tempos também são subdivididos em partes fortes e fracas. Nesse caso, a primeira nota do compasso recebe acentuação ligeiramente mais forte que as outras notas também fortes. Não se esqueça: a acentuação é de extrema utilidade na execução das músicas, pois dá estilo e sentimento à interpretação. Teoria musical VI - Síncope e Contratempo a) Síncope Nos exemplos que demos de marcação de compasso, todos os tempos fortes estavam sendo iniciados por uma nota. Entretanto, pode ocorrer de a nota executada no tempo ou parte fraca anterior ser prolongada até o tempo forte seguinte. Assim, o tempo forte estará preenchido com os "restos" de som da nota anterior. Quando isso ocorre, temos a síncope. Veja: b) Contratempo Se no tempo ou parte forte não tiver nota nenhuma, e sim uma pausa (silêncio), teremos um contratempo. Teoria Musical VII - Alterações Para que vocês entendam rapidamente: saibam que entre algumas notas da escala há outro som. Por exemplo, entre a nota sol e a lá, existe outra nota, que pode receber dois nomes diferentes. Se você parte da nota sol, um pouquinho acima existe o sol sustenido; já um pouquinho abaixo da nota lá existe o lá bemol (), que tem o mesmo som do sol sustenido. Daí concluímos que o sustenido ()é uma alteração ascendente; e o bemol, descendente. Quando se quer desfazer uma alteração, seja ela ascendente () ou descendente (), usa-se a alteração chamada bequadro ( ). Então, se entre sol e lá, por exemplo, há um intervalo de tom, entre sol e sol sustenido haverá um intervalo de apenas meio tom, ou seja, um semitom. Outras alterações existentes são o dobrado sustenido , que eleva a nota em dois semitons, e o dobrado bemol ( ), abaixa a nota em dois semitons. Deve-se ter atenção quando um sustenido for usado após um dobrado sustenido, nesse caso terá efeito descendente. Já se um bemol modificar uma nota anteriormente alterada por dobrado bemol, terá efeito ascendente, é lógico. Resumo das alterações: Resumo das alterações
Sustenido Bemol
Bequadro Dobrado Sustenido Dobrado Bemol
Obs.: Não se considera, neste estudo básico, a diferença entre os instrumentos temperados e os não-temperados.
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