quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
ESTUDO DA (MÚSICA)
Um estudo é uma composição musical para exercitar uma habilidade técnica específica na execução de um instrumento solo. Por exemplo, o estudo para piano Op. 25 No. 6 de Frédéric Chopin enfatiza a execução de terças na mão direita, Op. 25 No. 7 se concentra na qualidade cantante das melodias em uma textura polifônica, e Op. 25 No. 10 abrange oitavas paralelas.
[editar]História e função
Estudos musicais têm sido compostos desde o século XVIII, especialmente por Carl Czerny, mas foi Chopin quem transformou o estudo em uma forma musical importante. Estudos podem estar apresentados em diversas formas e, às vezes, são agrupados em esquemas maiores: Os Estudos Sinfônicos de Robert Schumann são intitulados, na sua segunda versão, Estudos em forma de Variações. [1]
Estudos para outros instrumentos foram escritos também, por exemplo os estudos para violino de Rodolphe Kreutzer e os estudos para violão de Heitor Villa-Lobos. Os 24 Caprichos de Paganini também podem ser considerados uma série de estudos de técnica violinística bastante avançados.
Os estudos que são mais amplamente admirados são aqueles que transcendem sua função prática e passam a ser apreciados, também, por sua musicalidade. Por exemplo, os Estudos de Chopin são considerado não somente tecnicamente difíceis, mas, também, musicalmente expressivos. Em contraste, os estudos de Czerny são geralmente vistos simplesmente como tecnicamente difíceis. Assim, os estudos de Chopin são frequentemente executados em público, enquanto os de Czerny permanecem confinados à sala de estudo.
Encontram-se casos extremos em estudos que dificilmente poderiam ser qualificados como música, sendo compostos por figuras repetitivas com a intenção pura de exercício físico. Destes, os mais conhecidos são os 60 estudos de Charles-Louis Hanon (1873).
Alguns pedagogos argumentam que estudos que não são musicais e que servem apenas para desenvolver os dedos não possuem valor e podem até mesmo ser nocivos - Abby Whiteside, por exemplo, defende que exercícios do estilo de Hanon e Czerny sejam totalmente abandonados. Já a escola musical contemporânea defende tais estudos, argumentando que é possível compreender os aspectos músicais, como estética e harmonia, sem alcançar o nível da apreciação musical, tornando tais estudos uma fonte de pesquisa à descoberta de novas formas e
Música do Brasil
A música do Brasil formou-se, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses e pelos escravos.
Até o século XIX Portugal foi a porta de entrada para a maior parte das influências que construíram a música brasileira, erudita e popular, introduzindo a maioria do instrumental, o sistema harmônico, a literatura musical e boa parcela das formas musicais cultivadas no país ao longo dos séculos, ainda que diversos destes elementos não fosse de origem portuguesa, mas genericamente europeia. A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica, florescendo especialmente a partir do século XX. O indígena praticamente não deixou traços seus na corrente principal, salvo em alguns gêneros do folclore, sendo em sua maioria um participante passivo nas imposições da cultura colonizadora.
Ao longo do tempo e com o crescente intercâmbio cultural com outros países além da metrópole portuguesa, elementos musicais típicos de outros países se tornariam importantes, como foi o caso da voga operística italiana e francesa e das danças como a zarzuela, o bolero e habanera de origem espanhola, e as valsas e polcas germânicas, muito populares entre os séculos XVIII e XIX, e o jazz norte-americano no século XX, que encontraram todos um fértil terreno no Brasil para enraizamento e transformação.
Com o importante influxo de elementos melódicos e rítmicos africanos, a partir de fins do século XVIII, a música popular começa a adquirir uma sonoridade caracteristicamente brasileira. Na música erudita, contudo, aquela diversidade de elementos só apareceria bem mais tarde. Assim, naquele momento, tratava-se de seguir - dentro das possibilidades técnicas locais, bastante modestas em relação aos grandes centros europeus ou mesmo em comparação com o México e o Peru - o que acontecia na Europa e, em grau menor, na América espanhola. Uma produção de caráter especificamente brasileiro na música erudita só aconteceria após a grande síntese realizada por Villa Lobos, já em meados do século XX.
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