segunda-feira, 31 de julho de 2017

5 tipos de músicos que podem destruir sua banda


Alguém disse que “uma banda é como um casamento”. Seja lá quem foi, essa pessoa tem certa razão. Estar em um grupo é entrar em uma sociedade e isso implica em saber conviver com pessoas diferentes, mas, que possuem o mesmo foco, o mesmo objetivo e farão de tudo pra esse empreendimento dar certo. Quando isso não acontece, parece que entramos em um barco prestes a naufragar se não agirmos rápido para reparar esse “furo”.
É comum bandas terem sérios problemas com músicos que simplesmente pensam e agem radicalmente contra o trabalho e não parecem querer mudar. Nessa ocasião, é preciso ser rápido para identificá-los e buscar resolver esta situação (da maneira mais eficaz possível). Se isso está acontecendo com você, provavelmente alguém na sua banda se encaixa em um desses perfis:

1 – O medroso

Vocês recebem convites para tocar fora de sua cidade em dias úteis. Todos possuem um trabalho convencional, mas, de alguma forma, conseguem driblar essa dificuldade. Todos menos um que fica impedido pelo medo de perder o emprego. Já aconteceu com você? Ou naquela reunião em que a banda está discutindo os investimentos para o próximo ano, um sempre é contra “gastar tanto no trabalho”, afinal esse dinheiro poderia ser dividido entre vocês… Esse é o medroso, uma pessoa boa, colega, ótimo instrumentista, mas, um perfeito amador e pro resto da vida. No campo de batalhas que é o mercado da música, ter uma pessoa com medo  é sair para o confronto totalmente vulnerável e pronto pra perder, mesmo tendo tudo pra ganhar.

2 – O extremamente perfeccionista

Nada está bom para essa pessoa, nada mesmo. O perfeccionista é compromissado com resultados, com o melhor rendimento e busca incansavelmente isso sem deixar de reconhecer o progresso. Ele sabe que a banda precisa melhorar, mas, não nega o quanto já melhorou, nem que seja 1%. O extremamente perfeccionista enxerga apenas o lado negativo, destroi expectativas normalmente se referindo a todos na banda, menos ele. Tudo precisa melhorar, ele porém, já está na Estratosfera. Por melhor compositor ou instrumentista que seja, não vale a pena ter alguém assim por perto.

3 – O atrasado

Bom, esse perfil é talvez o mais comum. Marca-se o ensaio, todos chegam e ele aparece 1 hora depois com uma desculpa esfarrapada, toda semana. Na sua GIG, não é raro você se aborrecer com o dono do estabelecimento por começar depois do horário marcado justamente porque precisa aguardar a chegada desse que ainda não chegou. O atrasado é uma pedra nos sapatos de todos os membros de uma banda e pode acabar fechando muitas portas profissionais. Se isso acontece agora, imagine quando o seu trabalho ganhar mais alcance e notoriedade?

4 – O obsessivo

Se por um lado existe o “medroso”, por outro, existe o “obsessivo”. Essa pessoa não tem uma noção muito clara da realidade e pensa que qualquer risco vale a pena. A banda nem possui uma base de fãs e ele já está pensando em largar o emprego convencional pra viver de música e o pior, cria o pior clima possível tentando forçar a adesão dos demais. Alguns pecam por omissão, outros, por excesso.

5 – O  instrumentista ruim

Não há nada em oculto que não apareça claramente em uma banda. O grupo pode ter ótimas canções, grandes músicos, mas, se um dos membros não “conversa” com os demais musicalmente, vão existir problemas e grandes. É comum um projeto nascer com amigos, sem pretensões profissionais, mas, com o tempo, as oportunidades aparecem e exigem um grau de competência dos que estão ali envolvidos. Se um dos músicos não corresponde, tenha a certeza de que ele será o freio puxado que não deixará seu trabalho andar. Nessa hora não há conversa que resolva. O melhor a fazer é deixar a amizade de lado e agir profissionalmente, por mais duro que isso possa ser.
E vai ser duro, com certeza.

6 – (BÔNUS) O “mala” desligado do mercado

Há ainda uma “espécie” de músico que se reproduz com velocidade. Ele não faz a menor questão de entender o mercado e tem raiva de quem entende.
Um integrante mais atualizado disse que a banda deveria focar no digital, investir esforços para ampliar sua base de fãs, mas, ele ainda insiste em pensar que isso nunca dará certo.
Quando ouve palavras do tipo streaming, redes sociais, big data (essa aqui ele acha que é um tipo de hamburguer), pensa: “Bobeira.” Essa pessoa é a mesma que destila seu desânimo pelas redes sociais, reclama da cena, da televisão, do governo e desconfia de todos que apesar de tantas barreiras, dizem que dá pra fazer música no Brasil. Ele pensa que o mercado se limita ao programa do Faustão, rádios e fecha os olhos para o que a internet está provocando.
Esse cara é o mala que está alheio a tudo o que está acontecendo no mercado da música. Pode ser “o cara” dentro de sua banda, o melhor músico, mas se existe, livre-se dele e rápido.
Não há tempo a perder. Pessoas que não percebem rápido o jogo que está sendo jogado vão contribuir para que a sua banda NUNCA saia do lugar. Não é questão de sorte, mas, de mente preparada para pensar uma carreira de forma estratégica. Toda a banda precisa estar nessa sintonia.

sábado, 29 de julho de 2017

OFICINA G3 (ROCK) DISCOGRAFIA COMPLETA


A Oficina G3 é uma banda que realmente dispensa apresentações. Está no cenário musical gospel a mais de 20 anos e é uma das precursoras do Rock Gospel nacional ao lado de bandas como Resgate, Katsbarnea, Fruto Sagrado, Rebanhão, Banda Azul, Complexo J e outras.
A banda foi formada originalmente em 1987 por Juninho Afran (guirtarrista), Walter Lopes (baterista), Wagner Garcia "Maradona" (Baixo) e o pastor Túlio Régis (vocal). A banda era o terceiro ministério de louvor da igreja "Cristo Salva". Daí o nome "G3".
Os componentes logo perceberam a afinadade em comum com o Rock e passaram a ensair um reportório mais pesado do que eles tocavam na igreja. Posteriormente entram na formação Luciano Manga (Vocais), James Coway (guitarra base) e Márcio Woody (Teclados). Então estava formada a banda "Oficina G3".
Seu primeiro lançamento foi muito ousado, pois decidiram gravar em 1990 uma apreseentação na casa de Shows "Dama Xoc". O Curioso é que não houve pós-prudução no disco. Isto é, o que eles tocaram naquela noite é o que está registrado no disco, sem retoques.
O som da banda sofreu muitas mudanças notórias durante os anos, bem como de músicos. 
Mas foi apenas em 1996 com o lançamento do álbum "Indiferença" e com a entrada do tecladista Jean Carlos que a banda galgou um patamar de fama e reconhecimentos merecidos. O disco é considerado por muitos como o melhor álbum da banda. Esse álbum é mais focado no Hard Rock. O disco foi produzido pelo competente Paulo Anhaia, que também trabalhou com a banda Resgate.
Depois do lançamento do "Indiferença" devido a choques com sua agenda de pastor, Luciano Manga decide deixar a banda e é substituído pelo baixista e vocalista da banda de heavy metal, Corsário, o pedro Geraldo (também conhecido como PG).
Foi aí que a banda entrou em uma fase estranha. De cara lançaram o CD "Acústico" e logo em seguida o "Acústico ao vivo" que muitos acreditam que foi um tiro no pé. Não pelo CD em si que foi muito bom, mas pelos lançamentos quase que simultâneos. Também é lançado o primeiro DVD do grupo, o "Acústico ao vivo".
Em 2000 eles lançam o álbum "O Tempo" que foi um marco na música gospel brasileira pela musicalidade e qualidade. 
Mais aí chega a fase mais densa da banda. O excelente baterista, Walter Lopes deixa a banda por motivos desconhecidos. E a banda parecia que a banda tinha perdido seu rumo. Eles gravam o álbum "Humanos" que traz uma mescla de músicas pesadas com um monte de músicas com uma pegada mais pop. Não quero dizer que o disco é ruim, mas é que estávamos acostumados com uma banda de rock que vinha ficando cada vez mais pesada.
Bom, esse disco também marca a saída de PG para investir em sua carreira solo. Mas todos sabemos que sua saída não foi em paz e que ele e a banda passou muito tempo sem se falar. Só voltaram o relacionamento amistoso recentemente devido a intervenção do pastor da igreja do PG.
Sem o front man e sem um baterista fixo eles gravam "Além do que os olhos podem ver" com o Juninho Afran nas guitarras e vocal. Confesso que fiquei impressionado e gostaria que ele tivesse continuado como o vocalista da banda. Já o disco é uma tentativa clara de apagar a imagem de banda POP que a banda ganhou. As guitarras ficaram tão pesadas que há momentos em que não se consegue ouvir o bumbo da bateria. Mas o disco no geral é muito bom e conta com a participação de Marcão da banda Fruto Sagrado que canta uma música.

Em 2008 é chamada à formação da banda o ex-vocalista da banda Vértice, Mauro Henrique. E com ele a banda grava o álbum que viria a ser a obra prima da Banda, o disco "Depois da Guerra" de 2008. Esse álbum chegou a ganhar o Grammy Latino de 2009 na categoria de "melhor disco de rock cristão".
Confesso que o álbum seguinte, "Histórias e Bicicletas" de 2013 é bastante celebrado pelos fãs da banda. Mas eu assim que ele é "mais do mesmo" e um tanto massante. Apresar de que existe músicas muito boas.


Integrantes

Juninho Afram

Jean Carllos

Duca Tambasco

Mauro Henrique

Integrantes antigos
Túlio Régis – Vocal
James Conway - Guitarra Base
Marcos Pereira - Guitarra Base
Marcio "Woody" de Carvalho – Teclados
Wagner García(Maradona) – Baixo
Luciano Manga – Vocal 
Walter Lopes – Bateria 
Pedro Geraldo(PG) – Vocal 
Músicos contratados
Déio Tambasco – Guitarra
Luis Fernando(Lufe) – Bateria
Celso Machado - Guitarra (Atual) 
Alexandre Aposan - Bateria (Atual)



DISCOGRAFIA









1990: Ao Vivo



1993: Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho



1996: Indiferença



1998: Acústico
SEM DOWNLOAD



1999: Acústico Ao Vivo



2000: O Tempo



2002: Humanos



2005: Além do Que os Olhos Podem Ver



2007: Elektracustika



2008: Depois da Guerra



2013: Histórias e Bicicletas (Reflexões, Encontros e Esperança)




SHOWS

1996 - AO VIVO NA SARA NOSSA TERRA DOURADOS - RS
1996 - SPIRITUAL WAR


1997 - COGRESSO DE JOVENS IEQ CARAGUATATUBA - SP

1998 - ACÚSTICO AO VIVO



2000 - AO VIVO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
INDEIFERENÇA TOUR

2000 - O TEMPO



2003 - AO VIVO EM ATLANTA, EUA



2007 - CANTA ZONA SUL



2008 - DDG EXPERIENCE



2011 - CAMINHADA DA PAZ
2012 - AO VIVO NA BATISTA DA ALAGOINHA



2012 - AO VIVO EM PORTO ALEGRE



2014 - FESTIVAL PROMESSAS





2015 - HISTÓRIAS E BICICLETAS O FILME


2015 - LOUVOR NORTE




2015 - AO VIVO NA IGREJA BATISTA DE ÁGUA BRANCA



2016 - AO VIVO NO KISS CLUB FM








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