sábado, 5 de agosto de 2017

Improvisação musical

improviso guitarraImprovisação musical é a arte de compor e registrar ao mesmo tempo; ou seja, é inventar na hora!
Uma improvisação pode ser uma harmonia, uma melodia, um solo, um riff, um ritmo, etc.
Essa arte diferencia músicos criadores de músicos reprodutores. Músicos reprodutores são aqueles que apenas reproduzem ou executam músicas prontas. Eles geralmente possuem técnica e boa leitura, mas são completamente engessados musicalmente (dependentes de um repertório) e não sabem o que estão fazendo, estão apenas seguindo uma receita de bolo.
Músicos criadores não se limitam a apenas reproduzir músicas prontas; são capazes de alterá-las, incrementá-las, criar novas melodias ou harmonias automaticamente. Estes são músicos que sabem o que estão fazendo, são aqueles que entendem o que está por trás da cifra e da pauta. Podem dialogar musicalmente.

Vantagens de saber improvisar

Resumindo, quem sabe improvisar:
  • Entende o que está se passando e tem ideias imediatas;
  • Possui facilidade para compor, pois tem muitas ferramentas e recursos em mente;
  • Possui um ouvido muito apurado;
  • Consegue se sair bem em situações inesperadas como: músicas novas, alterações de repertório de última hora, falha de memória (branco), etc.
  • Coloca sua própria identidade nas músicas.
Motivador, não?!
Para ser capaz de improvisar, é necessário conhecer o assunto em questão. Por exemplo, no ramo de palestras, qualquer pessoa é capaz de improvisar um discurso sobre “felicidade”, pois todos possuem algum conceito sobre esse tema.
Talvez o fato de ser um improviso prejudique a qualidade do discurso; muitos falariam sem utilizar palavras bonitas ou reflexões profundas. Agora, quantas pessoas improvisariam um discurso sobre a importância da equação de Schrödinger no eletromagnetismo quântico?
Na música, é a mesma coisa, precisamos de um bom vocabulário (saber escolher palavras adequadas) e também precisamos conhecer o contexto em que estamos inseridos, para que as palavras façam sentido.
Essa conversa está boa, mas vamos falar de algo mais prático agora: como se aprende a improvisar afinal?
Bom, existem alguns segredos para se tornar um bom improvisador. Falaremos especificamente de solos aqui nesse tópico, mas o conceito é o mesmo para as demais vertentes de improvisação na música.

Como fazer uma improvisação musical

improvisando no pianoExplicando de uma maneira bem simplista, basta conhecer as escalas básicas e saber identificar a tonalidade da música para se fazer um improviso.
Isso tudo nós aprenderemos aqui no Descomplicando a Música, não se preocupe. Porém, na prática, não basta apenas saber e entender as escalas e suas tonalidades, é preciso saber criar um solo com elas.
Parece óbvio, mas não é. Um improvisador iniciante pode aprender a escala maior e entender onde aplicá-la, mas se ele não tiver algumas frases e licks prontos desenhados na cabeça, o improviso vai ficar horrível.
Ninguém gosta de ouvir uma escala digitada para cima e para baixo sem dinâmica. A beleza da música está justamente em saber desenhar frases musicais com as notas. E como um improvisador iniciante conseguirá fazer isso?
Ele deve começar pegando frases prontas de outros músicos, decorando-as e aplicando-as em vários contextos. Assim, ele vai desenvolver a habilidade de saber encaixar frases em músicas. Isso é essencial.
O próximo passo é pegar essas mesmas frases e fazer pequenas alterações, tentando colocar suas ideias a partir das ideias das próprias frases. Depois de certo tempo fazendo isso, o improvisador começará a criar as suas próprias frases do zero, sem precisar se basear em alguma frase pronta.
Muito bem, para quem nunca improvisou nada, adquirir essa habilidade leva tempo. É como tudo na vida: se o resultado é bom, o esforço precisa fazer merecer esse resultado.
Recomendamos fortemente que o iniciante dedique-se bastante a pegar frases prontas e aplique elas em tonalidades maiores e menores. Essas frases podem fazer parte da escala maior, menor, pentatônica e escala blues. Esse deve ser o mundo inicial do improvisador. Ele precisa se sentir seguro nisso, pois é a base para aperfeiçoamentos futuros.
Nessa fase o iniciante vai adquirir feeling, vai aprender a colocar sua expressão na música.
Nós mostraremos, ao longo de nosso estudo sobre escalas, exemplos de aplicação de cada escala em cima de várias harmonias. Você deve pegar esses riffs e frases e tocá-los também, compreendendo-os e inventando depois os seus.
Para que você possa exercitar o que falamos acima sobre aplicar frases prontas em diversas músicas diferentes, nós criamos um manual para o improvisador iniciante, com uma coletânea de licks e exercícios para aprender a improvisar. Confira aqui a versão para guitarra e a versão para piano.
Se o Descomplicando a Música tem sido útil para você, ajude a divulgá-lo. Assim você estará colaborando com o crescimento e aperfeiçoamento do site. Nossa meta é ser referência para todo estudante de música, principalmente para aqueles que já tentaram por conta própria estudar e encontraram dificuldades devido à escassez de material didático sobre o assunto.
Então estude aqui e divirta-se! Inscreva-se também em nosso canal para acompanhar nossas videoaulas exclusivas.
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7 aplicativos para quem quer aprender música ou tocar um instrumento

Se você sempre quis tocar um instrumento, mas nunca teve aquele ânimo (ou dinheiro) para se matricular em uma escola especializada, existem alguns aplicativos que podem te ajudar a dar os primeiros passos no mundo da música ou colocar em prática lições que você não tinha há muito tempo, sem ter que sair de casa.
Alguns apps vêm com aulas bem explicadas em vídeos e permitem que você compre tutoriais extras dentro do próprio aplicativo. Dá até para aprender tocando suas músicas preferidas.
Fizemos uma lista com 6 ferramentas para você aprender música gastando pouco e ter uma noção de como é tocar determinado instrumento.

1. Coach Guitar

O Coach Guitar (na Play Store, Lições de Violão - Iniciante) tem o objetivo de ensinar a tocar violão usando um método visual. Não há aulas, teoria musical, tablaturas ou cifras. Com ele, o usuário aprende a tocar músicas por meio de vídeos que mostram o instrumento sendo tocado na parte de cima, e na parte de baixo um esquema de como os dedos devem estar posicionados. Na biblioteca de músicas do Coach Guitar há sucessos como Get Lucky, do Daft Punk, Stairway to Heaven, do Led Zeppelin, Beat It, do Michael Jackson e muito mais.

2. Chromatik

O Chromatik é um app perfeito para quem não toca um instrumento há muito tempo e precisa de um incentivo para voltar a praticar. O app vem com um catálogo de partituras, cifras e tablaturas para vários instrumentos, como violão, piano, saxofone, violino, flauta, clarinete e muitos outros. Cada música exibe vídeos, letras e uma faixa de referência que sincroniza automaticamente para que você possa começar a aprender a melodia.

3. Drum Guru

O Drum Guru vem com várias lições para quem toca ou quer aprender a tocar bateria. Todas elas vêm em vídeos que podem ser encontrados para todos os níveis de aprendizado. As lições ensinam a tocar vários estilos de música e vêm junto com transcrições que podem ser acessadas junto com os vídeo, que são divididos em pacotes cobrados separadamente. Os bateristas que dão as aulas do app são um dos pontos altos do Drum Guru, entre eles lendas do rock como Mike Portnoy, um dos fundadores da banda Dream Theater, Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers, Steve Gadd e muitos outros. Vale lembrar que o aplicativo é todo em inglês.

4. Real Drum

O Real Drum é totalmente gratuito e vem com 60 lições de bateria que ensinam a tocar vários ritmos e 24 músicas para tocar junto. Para aprender não é preciso ter uma bateria, pois o app simula uma bateria real na tela do dispositivo: basta tocar com os dedos na tela do dispositivo que o som é reproduzido na hora. Dá até para trocar pratos e adicionar instrumentos de percussão à sua bateria virtual.

5. iLearnPiano

O iLearnPiano vem com 50 lições de piano para quem quer aprender a tocar o instrumento ou para quem não pratica há muito tempo. Nas lições, é possível encontrar tutoriais de músicas, técnicas e um longo conteúdo de teoria musical para não ficar para trás nas partituras. O conteúdo está no idioma inglês.
  • Download: iOS

6. Perfect Piano

O Perfect Piano simula um teclado no seu smartphone e vem com 70 músicas de amostra para te ensinar a tocar. Possui três modos de teclado: modo de linha única, modo de linha dupla e modo para dois jogadores. Os usuários podem ajustar a largura das teclas e gravar ou reproduzir o que tocam.

7. EarWizard

Disponível apenas para iOS, o EarWizard não ensina a tocar nenhum instrumento específico, mas pode ser bem útil para quem quer dar seus primeiros passos na música. Ele serve para treinar a audição e melhorar habilidades como concentração e memória. O app oferece sequências de acordes que vão ficando maiores a cada rodada e o usuário deve repeti-las, dependendo apenas da sua audição.
  • Download: iOS

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

o músico ou artista que se converte precisa “abandonar seus trabalhos??


 O artista em geral e no caso, o músico, tem uma realidade muito  complexa, tanto dentro ou fora da igreja. Infelizmente durante muitos anos foram incompreendidos e marginalizados em sua atuação. Esta realidade foi um pouco atenuada fora do país, por causa de uma mentalidade mais aberta e por se valorizar a arte como base de uma educação de um povo. Nem todo músico é boêmio (idéia arraigada, infelizmente) e tem uma possibilidade enorme de adorar a Deus através de sua vida profissional.
As barreiras são muitas para que trilhe este caminho: barreira familiar, quando os pais se assustam com a opção de seus filhos se tornarem profissionais, já que em nossa cultura isto não é valorizado; barreira educacional, já que o ensino de música não é obrigatório nas escolas municipais e estaduais, levando o aspirante a músico a brigar por algumas vagas oferecidas por escolas do governo ou migrará para o ensino particular ou em escolas superiores particulares, e a própria barreira profissional, com poucas oportunidades oferecidas em seu mercado de trabalho..
Quando fui estudar contrabaixo na Escola Municipal de Música em São Paulo, em 1971, ouvi do meu professor que deveria optar por outro instrumento, pois as orquestras municipal e estadual, inclusive a jovem, já tinham instrumentistas suficientes nestes instrumentos para os próximos 20 anos. Isto é, se optasse pelo instrumento, teria poucas chances de trabalhar profissionalmente aqui, a não ser dando aulas ou formando um grupo de jazz.
Em nosso mundo evangélico brasileiro ainda se questiona se o músico ou artista pode exercer seu dom e capacidade de forma profissional e não só de forma amadora. Há muita ignorância teológica sobre o uso das artes, parecendo inclusive que esta dimensão está excluída de uma vida cristã saudável.
Parece que o músico, ou o artista em geral, vive num planeta à parte, muito mais sujeito às tentações e lutas do que os outros profissionais. Para quem trabalha pastoralmente como eu e está envolvido com aconselhamento, sabe que isto não é verdade, pois estamos sujeitos a toda a sorte de provações e tentações em qualquer área e ambiente em que se vive.
A idéia em nosso meio é a seguinte: o músico ou artista que se converte precisa “abandonar” o mundo e a “velha” vida, diferenciando-o de outros profissionais (médico, dentista, professor, bancário, etc.) que passam pela mesma experiência de conversão, como se estas profissões fossem “santas” e a dele não. O fazer tudo para a glória de Deus (1 Cor. 10.31) continua valendo para todos, e todos os profissionais cristãos terão áreas de tensão e que terão que se posicionar por causa do cristianismo, considerando a ética e a moral cristã, além dos valores do reino de dignidade e justiça.
Graças a Deus temos a experiência de Lutero e dos irmãos Wesley, por exemplo, que além de teólogos, eram músicos. Deus é o Supremo Artista, e Sua capacidade de criação se vê em todo o universo. Precisamos resgatar em nossa teologia, a teologia das artes.
Tenho ouvido este resgate nos últimos tempos através de ministrações do Gerson Ortega (SP), Carlinhos Veiga de Brasília e Sidney Costa, coordenador do Louvale em São Jose dos Campos, além dos irmãos da Associação de Músicos Cristãos (AMC) e que tem ajudado os artistas da igreja em seus posicionamentos e decisões.
O músico cristão recebeu dons e talentos para criar, para executar, para exercitar com excelência e integridade na adoração e no testemunho diário. Não somente na igreja, mas dando testemunho de Jesus em seu meio ambiente, sendo sal e luz do mundo. O músico precisa ser responsável em seu ambiente de trabalho. O músico está envolvido na missão que recebemos como crentes, além de poder usar a música para seu sustento digno. Consideremos alguns aspectos

O músico necessita de apoio espiritual
É importante um trabalho de discipulado para que seja transformado em seu caráter como pessoa e para que tenha sabedoria no uso de seus talentos. Apoio de oração para que seja luz em seu ambiente de trabalho e para que persevere em meio à lutas de sua realidade e irmãos e autoridades que o avaliem e aconselhem.
O músico precisa de espaço e oportunidade
Não devemos olhar o músico ou artista com preconceito mas sim, viabilizar oportunidades para que ele possa servir a Deus na igreja com alegria, humildade, excelência e integridade. Não somente na igreja, mas fora do ambiente dela para que mostre que é possível um artista servir a Deus exercendo sua profissão com a dignidade que ela tem.  Mais de 70%  dos artistas das grandes orquestras e coros dos grandes centros e também os populares, saíram de igrejas evangélicas. Não podemos nos conformar com esta perda.
O músico precisa de preparo
É fundamental o músico se  preparar para dar o seu melhor ao Senhor e executar sua música com excelência. Dedicar o melhor e não o pior ao Senhor, sempre com um coração singelo e integro. A igreja sempre que possível deve ajudar para que os que se dedicam sejam abençoados e cresçam em seu serviço e ministério.
O músico precisa de sustento
Obviamente nem todos poderão ser sustentados pela igreja, mas precisamos ser sensíveis e ajudar àqueles que estão se dedicando para este trabalho e ministério continuamente na igreja local. É sabido que as oportunidades dos músicos de exercitarem as suas profissões e, ainda mais, ganhando para isso, são muito escassas em nosso país. A maioria dos músicos consegue sustento dando aulas, gravando, e tocando em festas, casamentos, orquestras e coros, e poucos, com artistas expostos na mídia.
O crescimento de oportunidades no ambiente evangélico aumentou e muito, para a atuação profissional e ministerial, e a música cristã ou gospel representa  hoje 30% da produção fonográfica nacional, além de programações independentes para a rádio e TV aberta ou paga.
Junto com isto é preciso que se mude a mentalidade, para favorecer a atuação dos artistas cristãos. Vamos dar mais um passo para beneficiar esta geração e a próxima, e que os músicos e artistas tenham sempre discernimento e maturidade para viver de maneira digna do evangelho que abraçaram.

Cuidado com a idolatria!

A idolatria é um dos pecados mais terríveis listados na Bíblia, porque consiste em dar glória e veneração a algo ou alguém que não seja o próprio Deus, o único que é digno de toda honra, toda glória, todo louvor e toda adoração. Entretanto, apesar de tão claro, este é um dos pecados mais praticados e mais ignorados em nossos dias no meio evangélico. É triste dizer, mas está se tornando cada vez mais comum jovens evangélicos que desenvolvem verdadeiros comportamentos idolátricos em relação a pessoas e coisas que, obviamente, não devem receber a nossa adoração.
 
Idolatria não é só se prostrar diante de um ídolo de pedra, barro ou metal. Coisas ou pessoas também podem se tornar ídolos em nossa vida, quando começam a ganhar em nosso coração um lugar que não deveriam ter.
 
Uma coisa é gostar, admirar e respeitar; outra bastante diferente é “endeusar”, idolatrar. Logo, segue o alerta: cuidado para que o mero gostar e admirar não dê lugar à adoração por pessoas e coisas!
 
Veneração a cantores
 
Infelizmente, hábitos próprios do público do meio artístico secular estão cada vez mais sendo reproduzidos no meio evangélico brasileiro, devido ao crescimento e à maior visibilidade que os cantores evangélicos têm ganhado midiaticamente nos últimos anos, e que é decorrente do avanço do mercado fonográfico evangélico brasileiro.
 
Não, não há nada demais em gostar de um determinado cantor ou cantora evangélicos, de admirá-lo(a), de sentir-se inspirado positivamente pelo seu ministério, de orar por ele ou por ela, ou mesmo, eventualmente, de fazer aquela “tietagem” básica: elogio, abraços, conversa e fotos. O problema surge quando, por exemplo, aquela pessoa começa a se tornar o centro de tudo, até mesmo ocupando o espaço que deveria ser do culto a Deus.
 
Quando o vínculo emocional da pessoa com aquele cantor ou cantora que são admirados começa a se tornar exagerado, afetando todo o comportamento dessa pessoa, então a coisa já descambou para a idolatria.
 
Quando a presença daquela pessoa admirada no culto passa a ser mais importante do que o culto em si, então já estamos diante de um caso de idolatria.
 
Quando a ordem do culto começa a ser quebrada em nome de um frenesi enlouquecido diante do cantor admirado, então estamos diante de um caso clássico de idolatria dentro da igreja.
 
Quando tudo o mais é menosprezado no culto diante da presença do cantor ou cantora admirado(a), desde a liderança da igreja até o culto em si, então a coisa já saiu fora do controle.
 
Lembremo-nos que há o fogo estranho e há o fogo de Deus; há a verdadeira adoração e há a mera agitação carnal confundida com adoração a Deus. E não, não estamos condenando aqui o adorar a Deus com hinos animados, de celebração e alegria! Tudo isso é maravilhoso e legítimo! Estamos falando do perigo de o culto se tornar um mero show, de o local de adoração a Deus se tornar um ambiente de torcida organizada, de o púlpito se tornar um palco onde o foco é o homem, e não Deus, e isso tem a ver tanto com a atitude de quem ministra o louvor como com a atitude daqueles que são ministrados, daqueles que estão ali para participar daquele momento.
 
Quando o culto a Deus dá lugar ao show do homem, então estamos diante de um pecado. Isso desagrada a Deus, ofende-O profundamente. Podemos chamar isso do que quisermos, mas não de culto a Deus, pois já deixou de sê-lo há muito tempo. É culto ao homem, é idolatria versão evangélica.
 
Os limites da “tietagem”
 
Há limites para a tietagem. E quando é que a gente sabe que estamos passando dos limites? Dá para perceber isso facilmente quando:
 
1) A mera apresentação marcada daquele cantor ou cantora em algum lugar é tratado como “o maior acontecimento da minha vida”;
 
2) Achamos que podemos fazer qualquer coisa, até mesmo mentir, deixar de lado compromissos e responsabilidades, desobedecer os pais e liderança, magoar pessoas, prejudicar os estudos ou perder o emprego, para conseguirmos estar perto do cantor(a) admirado(a);
 
3) Deixamos de dar atenção ao culto a Deus para nos focarmos naquela pessoa admirada quando ela está no culto;
 
4) Ficamos descontrolados e histéricos (e não meramente emocionados) só por estarmos na presença da pessoa admirada;
 
5) Gastamos todo o dinheiro com materiais relacionados àquela pessoa;
 
6) Só usamos o computador e lemos revistas, jornais e livros para saber tudo sobre aquela pessoa;
 
7) Afastamo-nos das pessoas que não compartilham a mesma paixão ou mesmo passa a antipatizá-las;
 
8) Só gostamos de falar daquela pessoa admirada;
 
9) Tomamos atitudes radicais em nome daquela pessoa admirada (há até quem faça tatuagens da pessoa no corpo);
 
10) Valorizamos mais o nosso interesse por aquela pessoa do que qualquer outra coisa.
 
Há ainda o caso mais extremo daqueles que perdem o interesse pelas pessoas do dia-a-dia só para ficar mergulhado em seus sonhos sobre a pessoa admirada. Todos esses casos são doentios, próprios da idolatria, fazendo mal tanto ao nosso espírito quando à nossa alma, tanto às nossas emoções quanto à nossa vida espiritual.
 
Quem vive assim não cresce, só se infantiliza, e muitos acabam prejudicando a sua vida como um todo. Ora, somos cristãos! E cristãos não são idólatras. O cristão só adora, venera e exalta a Deus. Só Ele é a razão do nosso viver, o sentido e o motivo da nossa vida, pois foi Ele quem nos criou e fomos feitos para Ele, portanto nos realizamos nEle. Nada nem ninguém deve ocupar o lugar que Deus deve ter em nossas vidas!
 
Idolatria a coisas
 
Mas, não só a idolatria a pessoas tem feito males na vida de muitos jovens. A idolatria a coisas também.
 
Há gente que é viciada em internet, fazendo com que toda a sua vida gire em torno do mundo virtual. A maior parte do dia é dedicada à internet, prejudicando o sono, a saúde, os estudos e o relacionamento com Deus, com os pais, com os irmãos e com os irmãos em Cristo.
 
Há outros que são viciados em jogos eletrônicos, prejudicando seus estudos e o seu crescimento espiritual. Aliás, por falar em vida espiritual, esta é uma reflexão importante para ser feita a esta altura: Afinal, como vai a sua vida espiritual? Como vai o seu relacionamento com Deus?
 
Qual foi a última vez que você gastou tempo com Deus em oração?
 
Qual foi a última vez que você abriu a Bíblia para estudá-la ou para lê-la devocionalmente para a tua edificação espiritual?
 
Qual foi a última vez que você evangelizou alguém?
 
Qual foi a última vez que você dedicou tempo para ajudar as pessoas?
 
Será que a maior parte do seu dia é dedicada a coisas que realmente valem a pena ou só a futilidades?
 
Todos nós devemos ter tempo para o ócio, isto é, para coisas menos sérias e divertidas. Porém, nunca as amenidades devem ter a primazia sobre a nossa vida. Deus deve ter a primazia, depois a nossa família, e em seguida os nossos relacionamentos com os irmãos em Cristo e com a igreja. As amenidades devem vir em quarto lugar na nossa escala hierárquica de valores.
 
Outros casos sutis de idolatria
 
O apóstolo Paulo afirma em Colossenses 3.5: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria”. Veja: Paulo fala de “afeição desordenada” e de “avareza”, que “é idolatria”. Avareza é apego às coisas materiais. Quando valorizamos mais os bens materiais do que o espiritual, estamos de cabeça para baixo espiritualmente. Estamos longe de Deus!
 
O profeta Samuel falou também sobre outro tipo de idolatria sutil no meio dos crentes. Disse ele, conforme registrado em 1 Samuel 15.23: “Porque a rebelião é como pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, Ele também te rejeitou a ti...”.
 
Ora, o que significa a palavra “porfiar”? Ela quer dizer, segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, “discutir com calor”, “insistir”, “teimar”, “competir” e “disputar”. Ou seja, insubordinação, disputa entre irmãos, espírito de competição dentro da igreja, teimosia, arrogância, contenda, tudo isso, afirma Samuel é pecado de idolatria. Você já parou para pensar nisso?
 
Paulo afirma que uma das características do Anticristo, e que é própria do espírito do Anticristo, é se levantar “contra tudo o que se chama Deus, ou se adora” e querer “se assentar como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2Ts 2.4).
 
Não se engane: há muita gente que começa bem, mas acaba, infelizmente, perdendo a visão espiritual e, por isso, tem o seu coração cheio de altares. É gente que afirma que serve a um único Deus, mas possui um coração idólatra, repleto de “deuses”, quando também não adora a si mesmo.
 
Não à idolatria
 
Que após esta matéria, você possa parar um pouco para refletir melhor sobre a sua vida espiritual. O cristão não deve ser dominado ou escravizado por nada. Apenas Deus deve ser o Senhor soberano de sua vida.
 
Fora idolatria! Fora vícios! Viva à liberdade em Cristo – uma liberdade com responsabilidade, e que tem como foco principal o próprio Deus, o Senhor da vida!

A igreja deve pagar seus músicos?

O tema do nosso post de hoje é bem delicado e por isso precisa ser discutido com parcimônia e amadurecimento antes que o Ministério do Trabalho ou Previdência Social, sempre ávidos por novos contribuintes, acabem batendo às portas de igrejas e templos evangélicos: o músico deve ser remunerado para tocar nos cultos?
Esse é um debate bastante atual no cenário evangélico brasileiro tendo em vista a importância e o justo reconhecimento que a categoria tem recebido por parte de suas comunidades e também fora delas já que é da igreja que muitos músicos de ponta têm surgido para o cenário secular.
Formar uma opinião a respeito do pagamento desses músicos requer o exame das duas principais correntes de opiniões que ecoam dessa discussão: a que diz que o músico deve servir sua comunidade de maneira voluntária sob o receio de que, do contrário, perca-se o valor do serviço cristão que deve partir do coração de cada um e com ofertas voluntárias. Por outro lado, existe uma parcela da sociedade que defende ser justo remunerar os profissionais que se dedicam integralmente ao trabalho espiritual e que para isso têm como veículo a Música. Diz um ditado popular que ora duas vezes aquele que louva fervorosamente.
Aqui no blog e nas ações da nossa fanpage temos nos dedicado a mostrar caminhos possíveis para sobreviver como profissional da Música e, dessa vez, vamos nos ater aos argumentos da ala favorável ao pagamento dos músicos da igreja.
Ainda que muitos discordem severamente dessa prática, começam a surgir exemplos de igrejas que dispõem de mais recursos contratando músicos para o serviço ministerial e os remunerando com um salário fixo que claramente não chegam nem perto da cifras alcançadas pelos palcos do mundo, mas que abarcam o digno e justo sustento de suas famílias. 
São comunidades que não têm hesitado em melhorar a qualidade do trabalho musical, ora investindo na profissionalização dos que se sentem chamados a servir como músicos, ora, aprimorando os recursos como na compra de instrumentos e acessórios musicais de qualidade além da construção de espaços dedicados aos ensaios, para melhor contribuir com o crescimento dos responsáveis pela atividade musical na exata medida de como os músicos contribuem para o crescimento espiritual do próximo. 
Um dos entraves para que se chegue a um consenso sobre se o músico deve ou não ser remunerado pela igreja repousa no fato de que nem todos consideram o desempenhar da Música um trabalho! Alguns músicos que tocam em igrejas apontam que algumas delas têm dificuldade de entender a profissão a ponto de sustentá-los financeira ou até espiritualmente, ao passo que o contrario também é realidade: há músicos que não entendem o que é o Ministério e deixam de atuar voluntariamente em trabalhos e projetos evangelísticos quando podem.
Investimento em instrumentos ocorre para melhor o serviço dos músicos
A Bíblia diz que “o trabalhador é digno do seu salário” (Mateus 10:10 e Lucas 10:7) e este é um dos principais argumentos usados pelos que defendem o pagamento de músicos nas igrejas. De fato, os textos dizem que aquele que realiza algum trabalho merece a remuneração que lhe é devida, no entanto, não estão falando exclusivamente dos músicos. Logo, partindo desse pressuposto, a prática da remuneração deveria se estender a todos que se dedicam à igreja, mas, admitindo essa posição, não estaria a comunidade seguindo para um confuso e desordenado caminho de profissionalização da vida eclesiástica e abandonado o sentido nato, mais puro e sincero do servir?
O músico que têm como sustento o trabalho fora da igreja, muitas vezes se vê em uma “sinuca de bico”, pois, geralmente é nos fins de semana o momento em que ele é mais requisitado para fazer shows, em teatros ou bares, ou seja, mesmo período em que a igreja está mais atuante. Algumas igrejas têm sanado essa questão remunerando seus músicos e, assim, claro, contando com eles em tempo integral.
Igrejas que escolheram remunerar seus músicos o fazem baseadas na dedicaçõ integral deles à obra
Ficar disponível inteiramente ao trabalho ministerial também ajuda o músico cristão a sanar um duro conflito que consiste no fato e que muitos não mais se sentem a vontade em trabalhar em ambientes que vão no sentido oposto de sua filosofia de vida: bares, casos noturnas, danceterias, enfim, locais que não condizem mais com a verdade daquele vocalista ou instrumentistas, cantando e tocando conteúdos que muitas vezes encorajam o público a comportamentos escusos, inadequados  e contrários ao próprio pensamento cristão.
Outra problemática a ser refletida: algumas igrejas pagam cachês indiscriminadamente à músicos que não frequentam as atividades daquela comunidade para tocarem esporadicamente, o que gera um certo mal estar, pois, seus membros não podem afirmar sobre sua verdadeira conversão, se esses músicos são genuínos servos de Deus. Nesse caso, há quem defenda então que se remunere os músicos do Ministério para que possam atuar com tranquilidade e se dedicarem integralmente à obra.
A maior parte das igrejas que remuneram seus músicos justifica a decisão como possibilidade da comunidade abençoar os seus levitas e estimulá-los já que alguns líderes ministeriais acabam tendo de lidar com músicos desanimados, que não se preparam técnica ou espiritualmente.
Neste cenário, o mais comum é que a remuneração ou salário seja opção para os músicos que se dedicam integralmente à obra, dispondo-se totalmente ao serviço. Claro, a remuneração não exime o músico daquelas muitas atividades necessárias na igreja e que nem sempre serão remuneradas: é preciso ter discernimento dos momentos em que se pode considerar merecedor de um pagamento.
Algumas igrejas decidiram remunerar seus músicos
Abrindo essa discussão a todos e correndo o risco de sermos mal interpretados por muitos pastores e responsáveis pelos Ministérios da Música, esclarecemos que agimos de acordo com nossa consciência e visão sempre bastante explícita aos que acompanham nossos canais de comunicação: acreditamos que o músico deve ser valorizado e respeitado em todos os lugares que atua como tal.
Entretanto, no ambiente especial da igreja deve-se manter a clareza de que, mais do que músico, o que se deseja realmente é ser reconhecido como um adorador que move o coração de Deus,  ainda que esse profissional, com sua comunidade e seu pastor, chegue ao consenso de que é merecedor de ser remunerado para tocar.
Nossa intenção é contribuir para um debate saudável e franco e, claro, queremos saber sua opinião sincera, músico evangélico ou não, sobre esse assunto. Você acha justo pagar um músico evangélico por seu trabalho na igreja? Qual é a sua experiência junto à sua comunidade? Use também o espaço em nossas redes sociais, principalmente na fanpage (facebook.com/SantoAngeloCabos) para trocar ideias em tempo real com outros músicos!       
Bom debate e até a próxima!

segunda-feira, 31 de julho de 2017

5 tipos de músicos que podem destruir sua banda


Alguém disse que “uma banda é como um casamento”. Seja lá quem foi, essa pessoa tem certa razão. Estar em um grupo é entrar em uma sociedade e isso implica em saber conviver com pessoas diferentes, mas, que possuem o mesmo foco, o mesmo objetivo e farão de tudo pra esse empreendimento dar certo. Quando isso não acontece, parece que entramos em um barco prestes a naufragar se não agirmos rápido para reparar esse “furo”.
É comum bandas terem sérios problemas com músicos que simplesmente pensam e agem radicalmente contra o trabalho e não parecem querer mudar. Nessa ocasião, é preciso ser rápido para identificá-los e buscar resolver esta situação (da maneira mais eficaz possível). Se isso está acontecendo com você, provavelmente alguém na sua banda se encaixa em um desses perfis:

1 – O medroso

Vocês recebem convites para tocar fora de sua cidade em dias úteis. Todos possuem um trabalho convencional, mas, de alguma forma, conseguem driblar essa dificuldade. Todos menos um que fica impedido pelo medo de perder o emprego. Já aconteceu com você? Ou naquela reunião em que a banda está discutindo os investimentos para o próximo ano, um sempre é contra “gastar tanto no trabalho”, afinal esse dinheiro poderia ser dividido entre vocês… Esse é o medroso, uma pessoa boa, colega, ótimo instrumentista, mas, um perfeito amador e pro resto da vida. No campo de batalhas que é o mercado da música, ter uma pessoa com medo  é sair para o confronto totalmente vulnerável e pronto pra perder, mesmo tendo tudo pra ganhar.

2 – O extremamente perfeccionista

Nada está bom para essa pessoa, nada mesmo. O perfeccionista é compromissado com resultados, com o melhor rendimento e busca incansavelmente isso sem deixar de reconhecer o progresso. Ele sabe que a banda precisa melhorar, mas, não nega o quanto já melhorou, nem que seja 1%. O extremamente perfeccionista enxerga apenas o lado negativo, destroi expectativas normalmente se referindo a todos na banda, menos ele. Tudo precisa melhorar, ele porém, já está na Estratosfera. Por melhor compositor ou instrumentista que seja, não vale a pena ter alguém assim por perto.

3 – O atrasado

Bom, esse perfil é talvez o mais comum. Marca-se o ensaio, todos chegam e ele aparece 1 hora depois com uma desculpa esfarrapada, toda semana. Na sua GIG, não é raro você se aborrecer com o dono do estabelecimento por começar depois do horário marcado justamente porque precisa aguardar a chegada desse que ainda não chegou. O atrasado é uma pedra nos sapatos de todos os membros de uma banda e pode acabar fechando muitas portas profissionais. Se isso acontece agora, imagine quando o seu trabalho ganhar mais alcance e notoriedade?

4 – O obsessivo

Se por um lado existe o “medroso”, por outro, existe o “obsessivo”. Essa pessoa não tem uma noção muito clara da realidade e pensa que qualquer risco vale a pena. A banda nem possui uma base de fãs e ele já está pensando em largar o emprego convencional pra viver de música e o pior, cria o pior clima possível tentando forçar a adesão dos demais. Alguns pecam por omissão, outros, por excesso.

5 – O  instrumentista ruim

Não há nada em oculto que não apareça claramente em uma banda. O grupo pode ter ótimas canções, grandes músicos, mas, se um dos membros não “conversa” com os demais musicalmente, vão existir problemas e grandes. É comum um projeto nascer com amigos, sem pretensões profissionais, mas, com o tempo, as oportunidades aparecem e exigem um grau de competência dos que estão ali envolvidos. Se um dos músicos não corresponde, tenha a certeza de que ele será o freio puxado que não deixará seu trabalho andar. Nessa hora não há conversa que resolva. O melhor a fazer é deixar a amizade de lado e agir profissionalmente, por mais duro que isso possa ser.
E vai ser duro, com certeza.

6 – (BÔNUS) O “mala” desligado do mercado

Há ainda uma “espécie” de músico que se reproduz com velocidade. Ele não faz a menor questão de entender o mercado e tem raiva de quem entende.
Um integrante mais atualizado disse que a banda deveria focar no digital, investir esforços para ampliar sua base de fãs, mas, ele ainda insiste em pensar que isso nunca dará certo.
Quando ouve palavras do tipo streaming, redes sociais, big data (essa aqui ele acha que é um tipo de hamburguer), pensa: “Bobeira.” Essa pessoa é a mesma que destila seu desânimo pelas redes sociais, reclama da cena, da televisão, do governo e desconfia de todos que apesar de tantas barreiras, dizem que dá pra fazer música no Brasil. Ele pensa que o mercado se limita ao programa do Faustão, rádios e fecha os olhos para o que a internet está provocando.
Esse cara é o mala que está alheio a tudo o que está acontecendo no mercado da música. Pode ser “o cara” dentro de sua banda, o melhor músico, mas se existe, livre-se dele e rápido.
Não há tempo a perder. Pessoas que não percebem rápido o jogo que está sendo jogado vão contribuir para que a sua banda NUNCA saia do lugar. Não é questão de sorte, mas, de mente preparada para pensar uma carreira de forma estratégica. Toda a banda precisa estar nessa sintonia.

sábado, 29 de julho de 2017

OFICINA G3 (ROCK) DISCOGRAFIA COMPLETA


A Oficina G3 é uma banda que realmente dispensa apresentações. Está no cenário musical gospel a mais de 20 anos e é uma das precursoras do Rock Gospel nacional ao lado de bandas como Resgate, Katsbarnea, Fruto Sagrado, Rebanhão, Banda Azul, Complexo J e outras.
A banda foi formada originalmente em 1987 por Juninho Afran (guirtarrista), Walter Lopes (baterista), Wagner Garcia "Maradona" (Baixo) e o pastor Túlio Régis (vocal). A banda era o terceiro ministério de louvor da igreja "Cristo Salva". Daí o nome "G3".
Os componentes logo perceberam a afinadade em comum com o Rock e passaram a ensair um reportório mais pesado do que eles tocavam na igreja. Posteriormente entram na formação Luciano Manga (Vocais), James Coway (guitarra base) e Márcio Woody (Teclados). Então estava formada a banda "Oficina G3".
Seu primeiro lançamento foi muito ousado, pois decidiram gravar em 1990 uma apreseentação na casa de Shows "Dama Xoc". O Curioso é que não houve pós-prudução no disco. Isto é, o que eles tocaram naquela noite é o que está registrado no disco, sem retoques.
O som da banda sofreu muitas mudanças notórias durante os anos, bem como de músicos. 
Mas foi apenas em 1996 com o lançamento do álbum "Indiferença" e com a entrada do tecladista Jean Carlos que a banda galgou um patamar de fama e reconhecimentos merecidos. O disco é considerado por muitos como o melhor álbum da banda. Esse álbum é mais focado no Hard Rock. O disco foi produzido pelo competente Paulo Anhaia, que também trabalhou com a banda Resgate.
Depois do lançamento do "Indiferença" devido a choques com sua agenda de pastor, Luciano Manga decide deixar a banda e é substituído pelo baixista e vocalista da banda de heavy metal, Corsário, o pedro Geraldo (também conhecido como PG).
Foi aí que a banda entrou em uma fase estranha. De cara lançaram o CD "Acústico" e logo em seguida o "Acústico ao vivo" que muitos acreditam que foi um tiro no pé. Não pelo CD em si que foi muito bom, mas pelos lançamentos quase que simultâneos. Também é lançado o primeiro DVD do grupo, o "Acústico ao vivo".
Em 2000 eles lançam o álbum "O Tempo" que foi um marco na música gospel brasileira pela musicalidade e qualidade. 
Mais aí chega a fase mais densa da banda. O excelente baterista, Walter Lopes deixa a banda por motivos desconhecidos. E a banda parecia que a banda tinha perdido seu rumo. Eles gravam o álbum "Humanos" que traz uma mescla de músicas pesadas com um monte de músicas com uma pegada mais pop. Não quero dizer que o disco é ruim, mas é que estávamos acostumados com uma banda de rock que vinha ficando cada vez mais pesada.
Bom, esse disco também marca a saída de PG para investir em sua carreira solo. Mas todos sabemos que sua saída não foi em paz e que ele e a banda passou muito tempo sem se falar. Só voltaram o relacionamento amistoso recentemente devido a intervenção do pastor da igreja do PG.
Sem o front man e sem um baterista fixo eles gravam "Além do que os olhos podem ver" com o Juninho Afran nas guitarras e vocal. Confesso que fiquei impressionado e gostaria que ele tivesse continuado como o vocalista da banda. Já o disco é uma tentativa clara de apagar a imagem de banda POP que a banda ganhou. As guitarras ficaram tão pesadas que há momentos em que não se consegue ouvir o bumbo da bateria. Mas o disco no geral é muito bom e conta com a participação de Marcão da banda Fruto Sagrado que canta uma música.

Em 2008 é chamada à formação da banda o ex-vocalista da banda Vértice, Mauro Henrique. E com ele a banda grava o álbum que viria a ser a obra prima da Banda, o disco "Depois da Guerra" de 2008. Esse álbum chegou a ganhar o Grammy Latino de 2009 na categoria de "melhor disco de rock cristão".
Confesso que o álbum seguinte, "Histórias e Bicicletas" de 2013 é bastante celebrado pelos fãs da banda. Mas eu assim que ele é "mais do mesmo" e um tanto massante. Apresar de que existe músicas muito boas.


Integrantes

Juninho Afram

Jean Carllos

Duca Tambasco

Mauro Henrique

Integrantes antigos
Túlio Régis – Vocal
James Conway - Guitarra Base
Marcos Pereira - Guitarra Base
Marcio "Woody" de Carvalho – Teclados
Wagner García(Maradona) – Baixo
Luciano Manga – Vocal 
Walter Lopes – Bateria 
Pedro Geraldo(PG) – Vocal 
Músicos contratados
Déio Tambasco – Guitarra
Luis Fernando(Lufe) – Bateria
Celso Machado - Guitarra (Atual) 
Alexandre Aposan - Bateria (Atual)



DISCOGRAFIA









1990: Ao Vivo



1993: Nada É Tão Novo, Nada É Tão Velho



1996: Indiferença



1998: Acústico
SEM DOWNLOAD



1999: Acústico Ao Vivo



2000: O Tempo



2002: Humanos



2005: Além do Que os Olhos Podem Ver



2007: Elektracustika



2008: Depois da Guerra



2013: Histórias e Bicicletas (Reflexões, Encontros e Esperança)




SHOWS

1996 - AO VIVO NA SARA NOSSA TERRA DOURADOS - RS
1996 - SPIRITUAL WAR


1997 - COGRESSO DE JOVENS IEQ CARAGUATATUBA - SP

1998 - ACÚSTICO AO VIVO



2000 - AO VIVO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
INDEIFERENÇA TOUR

2000 - O TEMPO



2003 - AO VIVO EM ATLANTA, EUA



2007 - CANTA ZONA SUL



2008 - DDG EXPERIENCE



2011 - CAMINHADA DA PAZ
2012 - AO VIVO NA BATISTA DA ALAGOINHA



2012 - AO VIVO EM PORTO ALEGRE



2014 - FESTIVAL PROMESSAS





2015 - HISTÓRIAS E BICICLETAS O FILME


2015 - LOUVOR NORTE




2015 - AO VIVO NA IGREJA BATISTA DE ÁGUA BRANCA



2016 - AO VIVO NO KISS CLUB FM








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